Câncer De Pele – Neoplasia Mais Comum No Mundo!
Publicado em: 09/07/2020

Câncer de pele é um tumor maligno que atinge a pele, sendo o câncer mais frequente no Brasil e no mundo (cerca de 30% de todos os tumores diagnosticados) . É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. No Brasil, o INCA estima 176.930 novos casos de câncer de pele não melanoma no ano de 2020, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres. É causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.
Tipos De Câncer de Pele
O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas:
- Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos;
- Câncer de pele não melanoma: é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações bastante expressivas.
CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA
O câncer de pele não melanoma, mais comum no Brasil, tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente. Possui diferentes subtipos de tumores, sendo os mais frequentes:
- Carcinoma Basocelular: o mais comum e também o menos agressivo, caracterizado por uma lesão (ferida ou nódulo) com evolução lenta na maioria dos casos;
- Carcinoma Epidermoide: também surge por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz prévia, principalmente aquelas decorrentes de queimadura. A maior gravidade do carcinoma epidermoide se deve ao maior caráter infiltrativo e da possibilidade de apresentar metástases para linfonodos regionais.
Fatores De Risco
- Pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;
- História pessoal ou familiar deste câncer;
- Doenças cutâneas prévias;
- Exposição prolongada e repetida ao sol;
- Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.
Sinais e Sintomas
Os principais sinais e sintomas do câncer de pele são:
- Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram.
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor.
- Feridas que não cicatrizam em até 4 semanas.
O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de pele é feito inicialmente pelo exame clínico. Em determinadas situações, é possível que o profissional de saúde utilize o exame conhecido como Dermatoscopia, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. A biópsia é o exame indicado para a confirmação diagnóstica do câncer de pele. O material coletado deve ser encaminhado para o laboratório de anatomia patológica que emitirá o laudo. Outros exames de imagem (tomografia computadorizada, por exemplo) podem ser necessários para determinar o estadiamento da doença e decidir o tratamento mais adequado.
Tratamento
A cirurgia é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele, com o objetivo de retirar toda a lesão. Em estádios iniciais, o procedimento pode ser realizado em caráter ambulatorial. Já para casos mais avançados, a extensão cirúrgica vai variar de acordo com tamanho e estadiamento do tumor. Radioterapia e quimioterapia podem ser utilizadas como terapias adjuvantes em neoplasias agressivas.
Prevenção
A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h), bem como utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, sombrinhas e guarda-sol.
Atualmente, estão disponíveis no mercado roupas e acessórios com proteção UV, que dão maior proteção contra os raios solares. O uso de filtro solar é fundamental, principalmente quando a exposição ao sol é inevitável. O filtro solar deve ser aplicado corretamente, uma vez que o real fator de proteção desses produtos varia com a espessura da camada de creme aplicada, frequência da aplicação, transpiração e exposição à água. Do mesmo modo, deve ser utilizado também o protetor labial.
Recomendações especiais devem ser direcionadas aos bebês e às crianças, por ser a infância o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV que se manifestam mais tardiamente na fase adulta.
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